Acne em Peles Étnicas – A incidência e gravidade do quadro são menores em relação ao que ocorre nas peles claras. No entanto, as lesões – cravos, por exemplo – tem grandes chances de inflamação e podem causar intensa hiperpigmentação pós-inflamatória (manchas escuras). Não é raro que ocorram cicatrizes queloideanas como consequência.
Todos nós temos o envelhecimento natural (intrínseco) da pele, que independe dos fatores externos. A pele afina como um todo, perde colágeno e elastina, fica flácida e perde sua sustentação interna, perde água e fica mais ressecada, sem brilho e frágil. Os compartimentos de gordura desaparecem aos poucos, deixando a pele sem sustentação e firmeza. Os vasos ficam mais evidentes e frágeis, nossos ossos sofrem modificações e o sistema imune também fica mais vulnerável. Enfim, uma série de transformações e adaptações ocorrem na nossa pele e no organismo ao longo dos anos.
A depilação a laser ou epilação está se tornando cada vez mais popular por ser um método fácil e eficaz de eliminar os pelos para sempre. Consiste na aplicação de luzes com a tecnologia a laser de última geração, que elimina as células da raiz do pelo até que a depilação permanente ocorra.
Dermatose Papulosa Nigra e Queratoses Seborréicas – Pequenos sinais (pequenas pápulas) de cor castanho-escura que aparecem na face, pescoço e tronco. Afetam de 35 a 75% das pessoas de cor negra, principalmente as mulheres, e a propensão genética é grande, cerca de 50% e, geralmente, após os 60 anos.
Prevenção das estrias: Ainda não é a solução total para o problema, mas é preciso hidratar sempre a pele (e se hidratar bebendo água), com creme ou loções que contenham compostos hidratantes e emolientes que ajudam a prevenir o aparecimento das estrias ou a minimizar o quadro.
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Foliculite e Pseudofoliculite: Quando os folículos pilosos sofrem uma invasão de bactérias (do tipo estafilococos) e inflamam, ocorre a foliculite. Pequenas pústulas (bolinhas de pus) com um pouco de vermelhidão ao redor. O pelo fica no centro, coberto pela infecção. Coceira e sensação de dor às vezes acompanham o quadro. Entre as causas, o excesso de oleosidade, umidade ou suor, a raspagem dos pelos ou a depilação com cera, entre outros agentes.
Hiperpigmentação pós inflamatória (HPI) – Um problema bastante comum que se caracteriza como consequência de danos à pele provocados por doenças, feridas ou procedimentos cirúrgicos: infecções, reações alérgicas, traumas físicos, queimaduras ou doenças inflamatórias como o lúpus ou o líquen plano.
O problema afeta de 40% a 90% dos bebês negros; bem como os brancos, porém com menor frequência. A mancha de cor azul-acinzentada geralmente aparece na região das costas. É uma mancha benigna que costuma desaparecer naturalmente por volta dos sete anos de idade. Não requer tratamento, mantendo somente observação clínica.
Manchas e Melanoses – As manchas na pele podem acontecer desde o nascimento ou surgem ao longo da vida. Muita exposição ao sol, envelhecimento da pele, alergias e mesmo câncer estão entre os fatores que causam manchas. As melanoses, também conhecidas como “manchas senis”, aparecem em pessoas mais velhas e são resultado, basicamente, da ação do sol ao longo dos anos.
Melanoma – Embora não seja tão comum como nas pessoas de cor clara, o melanoma representa de 1 a 8% dos canceres de pele na população negra. A lesão é menos pigmentada e geralmente se localiza nas mucosas ou nas palmas das mãos, nas plantas dos pés e na região subungueal (embaixo da unha), o que dificulta bastante o diagnóstico.
Melanoníquia ungueal longitudinal – Linhas escuras que aparecem nas unhas, ocorrem em cerca de 50% das pessoas de cor negra. Às vezes, a pigmentação é difusa e por todas as unhas. Importante que o diagnóstico descarte a ocorrência de micoses, uso de medicamentos, doenças sistêmicas, nevos melanocíticos e mesmo melanoma – problemas que podem também provocar esse tipo de pigmentação.
Melasma – Manchas escuras que aparecem na face. A causa está relacionada a fatores hormonais, normalmente a gravidez ou uso de pílulas anticoncepcionais, e o fator desencadeante é a exposição da pele ao sol. Quando ocorrem na gravidez, tem o nome de ‘cloasma gravídico’. O melasma pode ter componente somente melânico, componente predominante de vasos ou ser um misto de melanina e pequenos vasos locais. Também pode ter uma localização mais epidérmica (superficial) ou dérmica (profunda), ou mista. É mais comum nas mulheres, mas nos homens também pode aparecer. Tendência genética é fator predisponente.
Após 514 anos de miscigenação, os brasileiros têm vários tipos de tons de pele. Segundo o Censo de 2007, a escala de cores da pele dos brasileiro tem 144 tonalidades diferentes. Há 200 anos, a cor negra era a característica de 54% da população. Hoje, a proporção é de apenas 6%, enquanto que a metade dos brasileiros tem o que se pode chamar de uma cor mista.
As cores da vida devem-se a moléculas biologicamente complexas que, nos mamíferos, tem o nome de Melanina. Nos humanos, esse pigmento é encontrado na pele, nos cabelos, nos olhos e nas membranas mucosas. Embora o número de melanócitos seja praticamente o mesmo, é a quantidade de melanina contida nessas células que faz as diferenças étnicas – o colorido da humanidade.
Uma cicatriz anormal, alta, irregular, que vai além da incisão ou lesão na pele, devido ao acúmulo de colágeno. Sua causa ainda não está bem elucidada, mas a genética tem grande importância na sua gênese. O quelóide tende a recorrer e geralmente não regride espontaneamente.
Todos nós temos o envelhecimento natural (intrínseco) da pele, que independe dos fatores externos. A pele afina como um todo, perde colágeno e elastina. Fica flácida e perde sua sustentação interna, perde água e fica mais ressecada, sem brilho e frágil. Os compartimentos de gordura desaparecem aos poucos, deixando a pele sem sustentação e firmeza. Os vasos ficam mais evidentes e frágeis, nossos ossos sofrem modificações e o sistema imune também fica mais vulnerável. Enfim, uma série de transformações e adaptações ocorrem na nossa pele e no organismo, ao longo dos anos.
