Hiperpigmentação pós inflamatória (HPI) – Um problema bastante comum que se caracteriza como consequência de danos à pele provocados por doenças, feridas ou procedimentos cirúrgicos: infecções, reações alérgicas, traumas físicos, queimaduras ou doenças inflamatórias como o lúpus ou o líquen plano. As manchas escuras (do marrom claro ao negro) surgem onde ocorreu o processo inflamatório da pele.
Tratamento da HPI em peles étnicas – A primeira opção é a aplicação tópica de cremes, géis e loções formulados com substâncias despigmentantes, associadas com ácidos e corticosteroides (temporariamente), que aumentam a eficácia do tratamento. Peelings superficiais facilitam a penetração dos despigmentantes e também removem o pigmento das camadas superiores da pele. Esta combinação de tratamentos inclui o uso de proteção solar apropriada. Na pele negra esse tratamento também pode ser combinado com lasers específicos; e nas peles asiáticas, lasers ou luz intensa pulsada (com parâmetros adequados)
Os resultados sempre dependerão da quantidade e profundidade do pigmento na pele. Quanto mais profundo, maior sua persistência na pele. A monitoração do tratamento deve ser constante.
Hiperpimentação da mucosa oral – Geralmente aparece nas gengivas e, com menos frequência, na mucosa da boca, o palato e na língua. É preciso fazer o diagnóstico diferencial das pigmentações causadas por medicações e doenças. No geral, não há necessidade de tratamento, somente acompanhamento e monitoração clínica.
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