Com a exposição solar em praias, piscinas e parques, é importante não se esquecer de aplicar protetor solar a cada 2 horas para manter a proteção adequada. Se a exposição for prolongada e o sol intenso, o protetor deve ter FPS 50, no mínimo. Mas lembre-se: a melhor proteção não está no FPS (fator de proteção solar) do filtro, mas sim na frequência com que ele é aplicado. Não se esqueça de locais como orelhas, pescoço, parte interna das coxas e dorso das mãos e dos pés – áreas muitas vezes negligenciadas.
Sol na cabeça
Os carecas ou os parcialmente calvos devem estar ainda mais atentos em proteger o couro cabeludo do sol com filtro solar e proteção física como bonés e chapéus com abas longas, ou ficar embaixo do guarda-sol. O couro cabeludo sem proteção recebe grande quantidade de luz solar e por muito tempo, sendo uma área propícia de sofrimento celular, queimadura solar e transformação de câncer de pele, assim como nariz, face, colo do peito e costas.
Proteção na medida certa
A pele negra, por conter mais melanina, é naturalmente mais protegida do sol, mas isso não quer dizer que ela não necessite de proteção! As recomendações de aplicação são as mesmas, como passar filtro solar com frequência, e ao sair do mar, da piscina ou suar muito! Os raios solares UV fazem mal às células cutâneas, podendo causar sofrimento, envelhecimento precoce e transformação em um câncer de pele em qualquer tipo de pele ou etnia, portanto todos devem se proteger!
Há diversos tipos de filtro solares no mercado, por isso o ideal é pedir orientação ao seu dermatologista, que adequa à sua pele o melhor produto para você. O mais importante é a escolha do “veículo”, ou seja, se será em forma de creme (melhor para peles maduras e mais secas), loção ou emulsão (para peles mistas o oleosas), ou gel (para as peles oleosas e acnéicas). Alguns produtos ainda aliam funcionalidade com benefícios; como filtro solar com antioxidante, ótimos para peles mais maduras; com tonalizantes, que ajudam a uniformizar o tom da pele sem pesar como a maquiagem; e ainda os que contem ativos clareadores, ideais para minimizar que as manchas já existentes piorem.
Cor de verão
Para quem adora pegar uma corzinha, lembre-se que se bronzear é diferente de se queimar! O bronzeado é adquirido gradativamente, expondo-se ao sol com precaução. O bronzeado não deve passar pelo tom vermelho ou pela ardência da pele; isso, no caso é se queimar! Cuidado também com as queimaduras por acidez, como suco de limão e maracujá. Se a pessoa já está com a pele vermelha (eritema) e/ou sente a pele ardendo, já pode considerar queimadura de 1º grau. Se a ardência for intensa e principalmente se houver bolhas, já consideramos 2º grau. Saia imediatamente do sol, tome um banho rápido, morno para frio e após o banho aplique bastante hidratante, de preferência com componentes calmantes e anti-inflamatórios. Se a queimadura já for de 2º grau, o ideal é procurar um dermatologista. Às vezes, pode ser necessário analgésico por via oral.
Água, água, água
Para refrescar a pele e ainda usufruir de muitos benefícios, use e abuse da água termal, ela é rica em minerais, hidrata e refresca sem causar oleosidade. Toda vez que sentir a pele ressecada ou o rosto muito quente, borrife um pouco da água termal. Ela pode inclusive ser deixada na geladeira, assim fica ainda mais refrescante. Banhos frios também são mais adequados, mas não exagere para não causar choque térmico!
Ah, não se esqueça de abusar da água, que hidrata de dentro para fora, e abusar dos hidratantes em todo o corpo e rosto para nutrir a pele, naturalmente ressecada pelo sol e excesso de sudorese.