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Quem tem lábios finos e gostaria de deixá-los com um pouco mais de volume muitas vezes acaba desistindo de recorrer ao procedimento de preenchimento por medo de que o resultado fique artificial, exagerado.

A polêmica gerada em alguns casos (que nos digam algumas celebridades!) acabou criando até um termo para esse tipo de situação, o chamado “bico de pato”. A boa notícia é que é possível lançar mão de mais esse procedimento da dermatologia, preservando o mais importante: o aspecto natural. Ou seja: um bem-vindo toque harmonizador, sem deixar evidente o que mudou.

O importante é que o paciente conheça todas as potencialidades e limitações dessa prática. Assim como é imprescindível que o médico dermatologista apresente uma visão realista do que é possível obter com o preenchimento labial.

Indicado para que tem lábios finos ou desproporcionais, perda do contorno ou do volume labial (naturais do processo de envelhecimento) e, ainda, para amenizar as linhas formadas em volta dos lábios, o preenchimento labial é feito com injeção de ácido hialurônico.

A substância, que é produzida naturalmente pelo organismo, além de preencher os lábios e as linhas ao redor da boca (também conhecidas como “código de barra”), também tem a propriedade de atrair moléculas de água e induzir a formação do próprio colágeno do corpo – o que melhora a hidratação e a sustentação da pele.

E mesmo depois de ser absorvido pelo organismo – o que acontece por volta de um ano – o efeito estimulador de colágeno provocado pelo ácido hialurônico pode durar até três anos. Ou seja, o produto vai embora, mas deixa um “estímulo preenchedor”.

Como é feito

O ácido hialurônico é injetado com uma agulha, por isso é necessária uma anestesia tópica, que neutraliza a dor da picada. Após a aplicação de um creme anestésico, é realizado o preenchimento de acordo com a necessidade de cada paciente. Por exemplo: sob as rugas em volta dos lábios; no contorno deles e na parte vermelha (superior e inferior), para o efeito de maior volume.

A quantidade e a forma de aplicar podem variar bastante de pessoa para pessoa. Uma cuidadosa avaliação profissional antes de realizar o preenchimento é indispensável. Não apenas para garantir a segurança e o resultado desejado, mas também para detectar qualquer contraindicação que cada análise pode revelar – como no caso de lesões e de herpes ativo nos lábios, por exemplo.

Outra diferença que vale ser esclarecida é que o preenchimento com ácido hialurônico nada tem a ver com aplicação de toxina botulínica. Enquanto o primeiro injeta um material que vai dar volume, a segunda utiliza uma toxina que relaxa a musculatura.

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