A acne é o mais comum entre os problemas da pele, segundo a Academia Americana de Dermatologia. E, mesmo não sendo uma doença que apresente risco à vida, pode ser muito dolorosa, especialmente quando o quadro é bastante severo. Além do estresse emocional que elas causam.
A nossa pele tem pequenos “buraquinhos”, os chamados poros, que podem ser bloqueados pela oleosidade, por bactérias ou mesmo sujeira acumulada (como a trazida pela poluição). Quando isso acontece, pode surgir uma pequena pústula, a temida espinha. E se pele é afetada repetidamente por essa condição, temos um quadro de acne.
Felizmente existem tratamentos – de efeito permanente ou temporário – tanto para a doença quanto para eliminar ou minimizar as cicatrizes que ela pode deixar. Eles vão de peelings químicos a técnicas de preenchimento. Vale sempre lembrar que é indispensável a orientação de um médico dermatologista, habilitado a fazer as indicações de acordo com cada caso, e o tipo e tom de pele.
Conheça os mais eficazes:
Peelings químicos – Esses procedimentos se dividem entre superficiais, médios e profundos, de acordo com a profundidade da pele que se deseja atingir. No caso de indicação para eliminar cicatrizes deixadas pela acne, os resultados são mais aparentes quanto mais profundos são os peelings. Mas há também chances de bons resultados com peelings superficiais, principalmente para o tratamento de manchas causadas pelo problema. Nesse caso, são realizadas repetidas sessões, em pequenos intervalos. Saiba mais sobre peelings aqui.
Dermoabrasão – Consiste no “lixamento” da pele e é indicado para casos em que há presença de cicatrizes deprimidas e profundas, principalmente aquelas com bordas bem delimitadas. O procedimento exige anestesia.
Preenchimento – Indicado para as cicatrizes deprimidas, mas que desaparecem quando a pele é esticada. A substância é injetada debaixo da cicatriz, levantando-a. Quando realizado com ácido hialurônico, o efeito é temporário – dura cerca de um ano. O procedimento é bem tolerado, mas é possível aplicar um creme anestésico para evitar desconforto.
Elevação de cicatrizes – Indicada para cicatrizes deprimidas que se assemelham a marcas de catapora. Sob anestesia local, utiliza-se um punch (instrumento cortante semelhante a um canudo) para cortar a pele da cicatriz em círculo, sem soltá-la dos tecidos mais profundos, elevando-a até ao nível normal da pele e fixando-a com curativo. É comum a pele das regiões tratadas ficar mais alta que o entorno, sendo necessário, posteriormente, um procedimento complementar para deixar a pele mais uniforme.
Excisão e sutura simples – É utilizada para remover cicatrizes disformes, com bordas irregulares. Consiste na retirada da cicatriz com bisturi, sob anestesia. O resultado da remoção é mais uniforme, com melhor resultado estético.
Laser – O tratamento é semelhante à dermoabrasão, só que no lugar do “lixamento” a remoção do tecido é feita pelo laser. Dessa forma, a profundidade do tecido a ser removido pode ser melhor monitorada – por conta das propriedades do próprio equipamento, que tem tecnologia digital. É indicado para cicatrizes deprimidas e de bordas bem marcadas.
Subcisão – Utilizada para elevar cicatrizes deprimidas, a técnica consiste em liberar a pele da fibrose cicatricial que a puxa para baixo. É feita pela introdução de agulha cortante sob a cicatriz, em movimentos de “vai e vem”, que cortam o tecido fibroso, soltando a pele. O hematoma resultante do procedimento se encarrega de estimular a formação de colágeno no local, o que também ajuda a elevar a cicatriz.
Microagulhamento – O tratamento é feito com um rolo que possui agulhas muito finas, posicionadas de forma simétrica em fileiras. O uso do equipamento aqui consiste em passar esse rolo várias vezes nas áreas com cicatrizes, em várias direções e sentidos, produzindo inúmeras microperfurações na pele que estimulam a formação de novo colágeno. É necessária a anestesia prévia com anestésicos em creme ou injetáveis.