Tratamentos a laser para depilação são uma forma rápida, eficaz e segura para remover pelos. Mas exigem várias sessões para cumprir sua meta de forma eficaz.

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Uma questão de cultura: o pelo corporal é aceito por algumas mulheres, mas odiado por outras. Normalmente a cultura ocidental não gosta dos pelos e a busca por soluções é uma jornada lenta e desgastante de lâminas, barbeadores, cremes e ceras depilatórios. No entanto, essas opções ressecam e podem irritar a pele por conta dos ingredientes que contém e a regularidade com que devem ser aplicadas para conseguir um bom resultado.

A depilação a laser está ganhando fiéis seguidores por ser um método fácil e eficaz de eliminar os pelos para sempre. Consiste na aplicação de luzes com a tecnologia a laser de última geração, que elimina as células da raiz do pelo até que a depilação permanente ocorra. Os equipamentos mais modernos do mercado oferecem uma tecnologia bastante efetiva e tolerável, mas o importante ainda é o profissional que faz o procedimento.

“A tecnologia de laser mais avançada permite tratar vários tipos de pele e de pelos, além de poder adequar-se às demandas das diversas etnias. É de enorme importância que o médico dermatologista seja seguramente treinado para fazer o procedimento”, diz a doutora Luciana Maluf, dermatologista membro das sociedades Brasileira e Americana de Dermatologia.

O número de sessões de aplicação de laser para eliminação dos pelos varia de acordo com as características do paciente e de suas necessidades: etnia, área a ser depilada, quantidade e densidade de pelos na região. Em média são necessárias de 5 a 8 sessões. No geral, o intervalo entre elas é de um mês, e a várias manobras e dispositivos para deixar o tratamento mais confortável, como por exemplo, resfriar a pele durante o tratamento. A pele mais escura sofre mais com problemas de queimadura e inflamação por pelos encravados, mas atualmente a tecnologia permite que o procedimento seja absolutamente seguro e deixe a pele lisa e homogênea.

“Os equipamentos mais modernos podem ter os parâmetros de energia, pulso e densidade adequados para cada tipo de pele, e o comprimento da onda de luz devidamente ajustados para a pele étnica mais escura, ou as muito bronzeadas. Tudo é uma questão de um bom conhecimento de física aplicada aos ajustes do aparelho e das características e funcionamento da pele e, claro, muito treinamento. Não aconselho, de forma alguma, que o procedimento seja feito por leigos – seja qual for o tipo e a etnia da pele”, alerta a dra. Luciana Maluf.

O laser atua sobre o pigmento melanina e o objetivo é agir ao longo do pelo até sua raiz, destruindo as células formadoras do fio, onde a concentração deste pigmento é grande. Durante o procedimento, o paciente pode sentir certo desconforto e dor, amenizados com resfriamento e a adequação dos intervalos entre os disparos. Logo após o procedimento, o paciente poderá experimentar aquecimento local, vermelhidão e edema ao redor de cada folículo piloso atingido. Em um dia, esse edema some e o vermelho pode durar um pouco mais. Porém, esses sintomas pode ser resolvidos mais rápido com o uso de cremes calmantes ou anti-inflamatórios.

As áreas de depilação mais procuradas são virilha e axilas, pelas mulheres e região da barba para os homens. Aqueles que sofrem de pseudofoliculite (pelo encravado) se beneficiam bastante da epilação definitiva a laser.

Antes de se submeter à sessão de laser, recomenda-se que:

Importante: Não tome sol pelo menos 15 dias antes e depois de cada sessão.

 

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