Geralmente, após os 30 anos, manchinhas brancas podem aparecer na pele; saiba como prevenir e tratá-las.
O sol pode causar tanto manchas pigmentadas (efélides, conhecidos como sardas, e melanoses solares) como manchinhas esbranquiçadas arredondadas (leucodermia solar).
“As leucodermias são mais difícies de tratar do que as pigmentadas. E os resultados dos tratamentos são bastantes variáveis, dependendo das características orgânicas pessoais de cada paciente, do aparelho que será utilizado, bem como da técnica que será realizada”, diz a Dra. Luciana Maluf.
A leucodermia solar pode ser evitada, mas não tem tratamentos consagrados – como a maior parte das manchas pigmentares. Ficar longe do sol e proteger a pele com filtro solar diariamente são as principais precauções, assim como para as sardas. Tudo isso porque as manchas, que costumam aparecer por todo o corpo, são nada menos que o resultado de uma alteração da pigmentação nas células envelhecidas pelo sol.
Como tratar
As células que produzem melanina sofrem apoptose (morte celular programada), e isso torna o tratamento mais difícil, mas os lasers fracionados têm mostrado resultados. O número de sessões vai depender da resposta individual de cada um, podendo haver a necessidade de mais algumas para atingir um resultado satisfatório. Uma boa relação medico-paciente é a chave para o tratamento estético.
O laser fracionado é, no entanto, um tratamento caro para quem precisa fazer várias sessões. Uma alternativa seria o procedimento com nitrogênio líquido. Ele congela as manchinhas e arde um pouco na hora de fazer, depois deixa crostas que podem levar de três a cinco semanas para cicatrizar. Este processo suaviza as pintas. “Uma conversa franca com o dermatologista com a viabilidade de custos e programação das sessões dão mais segurança e conforto ao paciente. As orientações pré e pós cada sessão é fundamental para obter o resultado desejado”, completa a Dra. Luciana Maluf.
Ácidos e peelings também podem ter resultados, principalmente na pele clara, mas na cútis morena só amenizam. E em qualquer tratamento, a paciente deve ficar longe do sol. A escolha do ácido correto bem como de sua concentração adequada ditam a resposta do tratamento. Imprecindíveis são as informações e os cuidados durante todo o tratamento, bem como as possíveis intercorrências que podem acontecer.
“Mais uma vez, reforço que a boa relação com seu dermatologista é de fundamental importância”, conclui a Dra. Luciana Maluf.