A gente sabe que o envelhecimento é um processo natural. A partir dos 30 anos, já começa a haver uma leve desaceleração da produção de colágeno e do metabolismo em si. É quando começamos a perceber os primeiros sinais do tempo. Claro que isso varia de pessoa para pessoa, de etnia para etnia, e os hábitos pessoais contam muito nesse momento (tabagismo, falta de atividade física, má alimentação). Mas sinais como as primeiras ruguinhas e aquele ponto de flacidez que não estava lá antes irão sempre esperar por nós em algum ponto da vida.
Mesmo nosso próprio estilo de vida pode acelerar esse processo, como acontece com o fotoenvelhecimento, por exemplo – trazido pela constante e inadequada exposição ao sol, aliada outros fatores extrínsecos como os citados acima.
Diante disso tudo, é muito importante deixar a nossa pele saudável. Uma limpeza adequada (com o sabonete correto), o uso de produtos cosméticos multifuncionais – que limpam e ao mesmo tempo cuidam da saúde, hidratam, devolvem a vitamina C, combatem os danos causados pela poluição –, contar com o reforço dos antioxidantes (que ajudam a reparar a barreira cutânea protetora) e, claro, nunca deixar de lado o protetor solar – no dia a dia, nas férias, faça sol ou faça chuva.
E vamos nos atualizar também com relação aos riscos! Além dos raios UV, há outras fontes de luz que podem comprometer a saúde da pele com o tempo, como a luz visível do celular e do computador. A incidência nociva dessas variações de luz já está sendo estudada – e comprovada – pela ciência.
Por isso sempre digo que o segredo é envelhecer com saúde. E com isso, me refiro a uma série de cuidados, em casa e também no consultório, que devem ser associados para formar uma força tarefa não para barrar a passagem de tempo, mas sim para fazemos as pazes com ele. Com os resultados que você espera e sempre pensando na saúde – tanto da pele quanto do organismo como um todo. Afinal, está tudo interligado: se a gente não está bem por dentro, a pele também sofre, o cabelo sofre, as mucosas sofrem…
À medida em que começarem os primeiros sinais, o ideal é agir imediatamente. Conheça alguns quadros iniciais e suas soluções:
Primeiras rugas – É possível tratar com procedimentos injetáveis, como o preenchimento ou o skinbooster (hidratação subcutânea com colágeno).
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Primeiro sinais de sol (manchas, sardas, queratoses) – Podemos recorrer à luz intensa pulsada (LIP) ou a alguns tipos de lasers.
Primeira sensação de pele “mais fina” – Isso é próprio do envelhecimento cutâneo propriamente dito, mas podemos retardar esse efeito tanto estimulando o colágeno local com os bioestimuladores injetáveis quanto proporcionando colágeno e oligoelementos minerais via oral, fornecendo subsídios para a produção cutânea do seu próprio colágeno.
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Primeiros sinais de flacidez – É quando começamos a notar o surgimento do “código de barras” (aquelas ruguinhas periorais, ao redor da boca), os primeiros pezinhos de galinha, aquela bochecha que começa a “pesar” perto da mandíbula…Para esse momento, podemos dispor do estimulo de colágeno em diferentes camadas da pele. O mais superficial pode ser obtido com o microagulhamento, laser de CO2 leve, drug delivery ou peelings – isso vai depender do que a pele nos mostrar. Nessa primeira dose de ataque, conseguirmos o fechamento de poros, a diminuição da oleosidade e a recuperação do viço, brilho e saúde da pele.
Caso a flacidez já esteja mais estabelecida – rostinho “caído”, perda de contorno da mandíbula –, além desses procedimentos citados, podemos contar também com os fios de sustentação, que protelam, por exemplo, recursos mais invasivos como uma cirurgia.
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Em resumo: é possível agir em todas as fases do envelhecimento, em todas as camadas da pele e em todas as áreas do rosto e do corpo. Desde que tudo parta de uma avaliação individualizada e que os tratamentos considerem o que o paciente realmente precisa. Garantido isso, inicia-se um tratamento programado especialmente para você, sempre respeitando suas maiores queixas, o que mais incomoda, reavaliando seus hábitos e qualidade de vida.
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