Sabia que tão importante quanto a fotoproteção é ficar de olho nos níveis de vitamina D no organismo? E em comum a esses dois cuidados está a nossa relação com o sol.

A radiação solar é essencial. Segundo informa a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), pessoas totalmente privadas do sol desenvolvem uma série de doenças – tanto de ordem física quanto emocional e psicológica.

Ou seja, o sol não é um inimigo. Mas é preciso “filtrar” essa radiação – daí a importância da fotoproteção. É possível expor-se ao sol, desde que com cuidado, de forma leve e gradual, a fim de evitar queimaduras, câncer da pele e o chamado envelhecimento extrínseco – aquele provocado por fatores externos (veja mais aqui).

Alguns minutos de sol (em horários de baixa intensidade) fazem muito bem à saúde do corpo – incluindo a pele. E entre os benefícios, está a síntese de vitamina D, nutriente ativado na pele e nos rins e que desempenha funções essenciais ao ser humano, como a formação e a manutenção dos ossos, a absorção de cálcio e o funcionamento adequado de uma série de órgãos.

No entanto, a não ser em casos de deficiências mais agudas – quando se faz necessária a reposição oral dessa vitamina (que deve sempre ser feita com acompanhamento médico) –, é a radiação solar a responsável por sua sintetização pelo organismo.

A SBD recomenda que áreas do corpo normalmente cobertas (como pernas, costas, barriga, palmas e plantas) recebam sol de 5 a 10 minutos todos os dias, a fim de sintetizar essa vitamina. É preciso, no entanto, respeitar o horário em que a radiação solar é menos intensa: até às 10h e após às 16h.

Por isso, fotoproteção não significa fugir do sol. Mas sim ficar só com o que ele traz de bom. A recomendação para não exagerar é lembrar sempre dos equipamentos de proteção individual: chapéus é bonés, óculos escuros e, claro, o protetor solar – com fator mínimo de 30. A hidratação constante também faz parte dessas medidas fotoprotetoras.