vitiligodiscromiadralucianamaluf2Discromias

Discromias ou manchas pigmentares são enfermidades da derme, que produzem alterações na coloração da pele, devido à melanina ou ao depósito de outros pigmentos (hemossiderina, ouro, prata, caroteno, pigmentos biliares, etc), que podem afetar tanto homens quanto mulheres e se apresentam em qualquer idade. Elas podem produzir-se tanto por excesso do pigmento melânico (hipercromias ou hipermelanoses e melanodermia: escurecimento da pele), como por um defeito da pigmentação (hipocromias ou hipomelanoses e leucodermia: clareamento da pele). Outras causas não-melânicas: pigmentação externa por alcatrão, antralina, medicamentos, etc.

A pigmentação da pele se deve sobretudo à presença de melanina nos macrófagos (melanófagos). A melanina é a principal condicionante da cor da pele, é o elemento mais responsável pelas diferenças individuais e raciais. Essa substância é sintetizada pelos melanócitos, no interior de organelas citoplasmáticas – pequenas ‘bolsinhas’ – chamadas melanossomas.

Diagnóstico

É preciso levantar a história clínica detalhada do paciente e fazer um exame físico geral para avaliar a distribuição das lesões. Algumas vezes a biópsia cutânea é necessária.

Algumas discromias são exclusivamente um problema estético, mas outras lesões podem indicar a existência e alguma patologia interna, portanto é preciso fazer o diagnóstico diferenciado.

O aparecimento de qualquer tipo de discromia na pele é um fato alarmante, o que leva a pessoa a consultar um dermatologista – e esta é a correta atitude, pois permitirá um diagnóstico precoce e assim realizar um estudo apropriado e, se for necessário, o tratamento adequado.

Causas

Os locais do corpo comumente afetados são: face, braços, mãos, ombros, costas e pernas. Existem diversos fatores que podem estar relacionadas ao aparecimento de discromias, entre eles:

Localização

As discromias podem aparecer de três diferentes formas na pele:

Classificação

Hipercromias

Este tipo de discromia caracteriza-se pelo excesso de pigmentação.  Entre os diversos tipos de hipercromia, estão:

Hipocromias

Este tipo de discromia caracteriza-se pela pouca pigmentação. O tipo mais comum é o Vitiligo, uma doença que afeta não somente a pele, mas que pode trazer uma questão psicossocial importante. Dentre várias condições cutâneas, algumas são:

Vitiligo

Discromias não melânicas

Dermatite Ocre
Ocronose Exógena (por hidroquinona, por exemplo)
Carotenodermia
Icterícia
Hipercromia por drogas (amiodarone, bismuto, quinacrina, sias de ouro, etc)
Tatuagens (mais comum: pigmento Tinta da China – preto) e tatuagens acidentais (pólvora, por exemplo)

Tratamentos

Cada caso deve ser examinado individualmente, e feito tanto a hipótese diagnóstica bem como seus diagnósticos diferenciais.

Existem diversos tratamentos – cada um mais direcionado para determinada hipótese diagnosticada, por exemplo:

Laser – para tatuagens

Laser ou Luz Intensa Pulsada – para melanoses e efélides

Produtos clareadores e calmantes – para ocronose exógena

Peelings, laser ablativos com drug delivery de produtos clareadores

Para o Vitiligo, banhos de luz e medicações tópicas localizadas que estimulam a pigmentação da hipocromia,

Procurar as causas internas como avaliação laboratorial hepática e endócrina, descartar anemias e deficiências nutricionais.

Procurar relação familiar

Seguimento com um medico dermatologista para orientações quanto à exposição solar

Clareadores tópicos e sistêmicos, antioxidantes, filtros solares, protetores físicos, como chapéus, camisetas e óculos escuros.

  

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